segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Qual é a diferença?

Diabetes Mellitus Tipo 1
Conhecida como Diabetes insulino dependente, costuma aparecer ainda na infância. Na verdade o corpo está produzindo pouca ou nenhuma insulina. Para tentar reverter ou amenizar este problema é preciso tomar doses de insulina diariamente na intenção da sobrevivência. Por volta de 10% dos diabéticos possuem a do tipo 1, e a causa principal é a hereditariedade
Como isso ocorre?
            No momento em que nos alimentamos, o carboidrato, que pode ser encontrado nos pães, massas, doces, bolos, biscoitos, legumes como: batata, aipim, etc, são transformados em glicose(açúcar),que são absorvidos pelo nosso organismo. Esta mesma glicose é distribuída servindo de fonte de energia para as nossas células, assim que entra em nossa corrente sanguinea. O hormônio responsável pela passagem da glicose da corrente sanguinea para nossas células e outros órgãos de nosso corpo, é a insulina. Pois assim nos mantemos com energia para nossas atividades diárias e principalmente energia para nosso cérebro.
    Quando a pessoa tem diabetes tipo 1, a transferência da glicose não é feita para as células, o sangue então fica com glicose em excesso (hiperglicêmico).


                                       Diabetes Mellitus Tipo 2

A diabetes conhecida como não- insulinodependente, ocorre em 90 a 95% dos casos. Aparece geralmente na idade adulta, por motivos bem comuns: excesso de peso e má alimentação.
 As pesquisas mostram, que crianças que apresentam quadros da doença, na maioria das vezes é por obesidade infantil.
A alimentação com excessos de doces e carboidratos, prejudica a função do pâncreas e pode fazer com que a pessoa passe a necessitar de doses de insulina.

E como ocorre?
A insulina defeituosa, não consegue enviar toda a glicose circulante no sangue que é produzido pelo corpo após a refeição contendo muitos doces e carboidratos para dentro das células, assim todos os problemas aparecem porque o sangue fica com excesso de glicose.





quinta-feira, 25 de novembro de 2010

As dificuldades dos adolescentes frente ao diabetes

Na adolescência parece impossível o tratamento do diabetes. O controle glicêmico passa a oscilar de acordo com o humor, a rebeldia e a própria instabilidade do adolescente. As doses de insulina e monitorização das glicemias, que antes eram atentamente seguidas pelos pais, deixam de ter a regularidade necessária ao tratamento desses pacientes.
Os problemas vão desde os excessos alimentares até o jejum prolongado. Isso propicia tanto os picos de hiperglicemia como episódios hipoglicêmicos perigosos. Além disso, omissões nas doses da insulina tornam praticamente impossível a adequação do açúcar no sangue.
Nessa fase da vida, é preciso que o adolescente diabético se sinta engajado em grupos sociais que o respeite, aos quais ele se identifique. Precisa ainda de certo grau de autonomia responsável, que dá a ele a noção das possibilidades de sua vida frente às diferentes formas de encarar a doença.
A evolução do tratamento do diabetes trouxe maior flexibilização em sua dieta e na dosagem de insulina. Atualmente, as novas insulinas e opções de contagem de carboidratos tem dado a eles uma condição ímpar no sentido de alcançarem um controle glicêmicos  razoável a um grau de dificuldade muito menor que antes. Agora, eles podem participar dos eventos sociais de sua idade, praticar atividade física e se sentir menos excluídos.
Por Citen

domingo, 21 de novembro de 2010

Diabetes e carboidratos

      As batatas e feijões,cenouras, couve-flor, pão de centeio e açúcar são alimentos têm uma coisa em comum: São carboidratos. A fonte de energia que o corpo prefere. Embora sejam formados apenas de carbono, hidrogênio e oxigênio, apresentam-se em todas as formas e tamanhos. São encontrados nas frutas, verduras, grãos, feijões, laticínios e praticamente em tudo que comemos, exceto carne branca ou vermelha e as gorduras.
     Os carboidratos têm diferentes efeitos no corpo, de acordo com os diferentes alimentos, nos níveis de açúcar no sangue. Definir os vários tipos de carboidratoscontar os carboidratos e comer os carboidratos certos, com a quantidade certa de fibras, é de suma importãncia para controlar o diabetes.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Diabetes e açúcar

Imagine que você não possa comer nenhum tipo de doce só porque tem diabetes. Continue lendo para saber como, gradualmente, os médicos chegaram a acreditar que açúcares simples podem ser uma fonte saudável de carboidratos em uma dieta balanceada para diabéticos.

Antes da descoberta da insulina, em 1921, o principal tratamento para a diabetes era a dieta. A dieta que os médicos passavam para os pacientes diabéticos era de baixo teor de carboidratos e calorias - basicamente, uma dieta de fome. O diagnóstico da diabetes, naquela época, era uma sentença de morte; os pacientes morriam em dois anos tanto de fome quanto de cetoacidose, pelo acúmulo de ácidos decorrente da quebra da gordura substituindo o açúcar que não chega na célula pela falta de insulina. A disponibilidade da insulina mudou tudo - mas não imediatamente. Na teoria, os pacientes diabéticos que tomavam injeção desse crucial hormônio agora poderiam comer batata, uma fatia de pão ou qualquer outro alimento rico em carboidratos sem medo de que seu nível de açúcar no sangue aumentasse. Entretanto, os médicos continuaram cautelosos em relação aos carboidratos durante muitos anos. No início da década de 60, contudo, os cientistas mostraram que uma dieta com alto teor de carboidratos e baixo de gordura não apenas era segura para os portadores de diabetes, mas também ajudava a diminuir o colesterol.
                                                                                                               por Timothy Gower - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Glucagon


Em concentrações muito altas, geralmente acima dos níveis máximos encontrados no corpo, o glucagon pode agir sobre as células adiposas degradando as gorduras em ácidos graxos e glicerol, liberando os ácidos graxos na corrente sangüínea. Contudo, isso é um efeito farmacológico e não fisiológico

E o que acontece quando você dorme ou está entre as refeições?

Enquanto você dorme ou está entre as refeições o corpo fica em inanição e as células do corpo necessitam de alimento, suprimento de glicose do sangue para continuar seu funcionamento. Então durante esse período, as pequenas quedas do nível de glicose do sangue estimulam a secreção de glucagon através das células alfa pancreáticas que inibem a secreção de insulina das células beta. Desta maneira os níveis de Glucagon no sangue aumentam agindo sobre os tecidos  do fígado, rins e músculos, mobilizando glicose a partir de glicogênio ou para fazer com que a glicose seja liberada no sangue, impedindo que a concentração de glicose caia drasticamente.
Ao longo do dia, o intercâmbio entre a secreção de insulina e de glucagon favorece a manutenção da concentração de glicose do sangue constantemente.Cerca de 90mg por 100ml de sangue( por volta de 5 milionares)   

Qual é a hora certa em que o corpo deve secretar Glucagon ou insulina?

O equilíbrio de Glucagon ou insulina acontece na corrente sangüínea.
Um exemplo muito simples é que após uma refeição o corpo está pronto para receber a glicose, ácidos graxos e aminoácidos que são absorvidos dos alimentos ingeridos, o intestino estimula as células beta do pâncreas com a presença dessas substâncias, as células liberam insulina no sangue para impedir que as células pancreáticas alfa secretem o glucagon. Os níveis de insulina no sangue começam a subir e a agir sobre as células, principalmente do fígado, musculares e adiposas. Com o aumento de insulina as moléculas de glicose, ácidos graxos e aminoácidos são absorvidos enquanto estão entrando. Esta ação impede que haja o aumento de concentração de glicose no sangue, assim como dos ácidos graxos e dos aminoácidos na corrente sangüínea, levando em consideração que o corpo particularmente mantém uma porcentagem constante de glicose no sangue.

O diabético pode deixar de comer?


Será que você, diabético pode deixar de comer? O que acontece quando um diabético não come?
Quando o organismo está sem alimento, o pâncreas libera glucagon para que seu corpo possa produzir glicose. Embora o Glucagon aja nas mesmas células que a insulina, o mesmo tem efeitos opostos a insulina
O Glucagon;
►estimula a gliconeogênese no fígado e rins.
► estimula o fígado e os músculos para quebrarem o glicogênio que está armazenado liberando glicose, esta ação é chamada de  glicogenólise
O Glucagon mobiliza a glicose de reservas de dentro do corpo aumentando as concentrações de glicose na corrente sangüínea, se isto não acontecesse a glicose de seu sangue teria níveis muito baixo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Compreendendo a Diabetes.

  Seu corpo usa um hormônio chamado insulina para lidar com a glicose, um açúcar simples que é sua principal fonte de energia. Com a Diabetes o organismo não produz insulina ou não é sensível a ela. O corpo passa a produzir altos níveis de glicose no sangue produzindo assim os sintomas da doença.
 
Controle da glicose pelo corpo
  O mais simples dos açúcares no corpo humano chama-se Glicose, que fornece energia para todas as células do corpo. A glicose é captada do sangue pelas células que quebram esta mesma glicose para obter energia. As células cerebrais e sangüíneas vermelhas dependem desta glicose como combustível. A glicose do sangue vem de cada alimento ingerido pelo homem.
Quando ingerimos um alimento, a glicose é absorvida pelos intestinos  e distribuída através da corrente sangüínea para todas as células do corpo. O corpo humano tenta manter um suprimento constante de glicose no sangue para alimentar as células, pois se acontecesse o contrário, as células teriam uma quantidade de  glicose maior que  o necessário logo após a refeição e ficariam desprovidas de glicose entre as refeições e durante a noite. Quando há um suprimento excessivo de glicose, o corpo armazena o excesso no fígado e nos músculos fabricando glicogênio, que é feito de cadeias longas de glicose. Se as reservas de glicose estão baixas, seu corpo mobiliza a glicose armazenada como glicogênio estimulando você a comer. O importante é manter um nível constante de glicose no sangue.
Para a manutenção  de um nível constante de glicose no sangue, seu corpo depende de dois hormônios produzidos no pâncreas com ações opostas: insulina e glucagon.
O pâncreas tem ilhotas com células beta que produzem insulina e células alfa produtoras de glucagon.
A Insulina é feita e secretada pelas células beta das ilhotas pancreáticas, que são pequenas ilhas de células endócrinas no pâncreas. Este hormônio protéico contém 51 aminoácidos necessários para quase todas as células do corpo, seus principais alvos são as células do fígado, células adiposas e células musculares. 
 A insulina age da seguinte forma:
·             estimula as células do fígado e dos músculos para armazenar glicose em forma de glicogênio;
·             estimula as células adiposas para formar gorduras a partir de ácidos graxos e glicerol;
·             estimula as células do fígado e dos músculos a fazer proteínas a partir de aminoácidos;
·             impede as células do fígado e dos rins de fazer glicose a partir de compostos intermediários das vias metabólicas gliconeogênese.
Sendo assim, os nutrientes são armazenados logo após uma refeição, diminuindo as concentrações de glicose, ácidos graxos e aminoácidos na corrente sangüínea.

Pâncreas
Localizado no abdome logo abaixo do estômago, tem a função de produzir enzimas digestivas para quebrar os alimentos e hormônios que regulam a glicose no sangue.

Diabetes, levada a sério por poucos.

O que é diabetes?

 Chamamos de diabetes a doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz mais insulina suficiente, ou quando o corpo já não consegue usar efetivamente a insulina que ele produz. Esta doença atinge por volta de  250 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, e é considerada uma epidemia  pelo aumento dos casos de obesidade em  crianças e adultos.
 O aumento do açúcar no sangue, também conhecido como hiperglicemia é um efeito comum da doença sem controle, com o tempo este descontrole pode desencadear sérios danos a vários sistemas do corpo, especialmente nervos e veias. Existem doenças secundárias também provocadas pela Diabetes, como a neuropatia, nefropatia e doenças cardiovasculares que podem levar à óbito muitos dos portadores da Diabetes. Embora sua gravidade, a doença é facilmente diagnosticável e tratável. Na maioria das vezes o tratamento e controle da Diabetes falham por desconhecimento da gravidade da doença
Em 2009 o slogan”Conheça a Diabetes e tome controle”, foi escolhido como tema para a campanha do Dia Mundial de Combate à Diabetes pela Organização Mundial da Saúde.
Durante o mês que segue você ficará sabendo tudo sobre a doença: sintomas, causas, tratamentos, e receberá dicas durante a semana de nutrição, através de dietas preparadas por profissionais da saúde.